Fios Italianos ou de ácido polilático

Fios Italianos ou de ácido polilático

O fio italiano é um produto aplicado no subcutâneo para tratamento de flacidez, rugas e atua reposicionando os tecidos gerando um efeito lifting. O material é composto de polidioxanona (PDO) ou polilático-caprolatona (P[LA/CL]), ambos compostos absorvíveis que estimulam a produção de colágeno, elastina e ácido hialurônico, contribuindo para restauração da elasticidade, cor, textura, hidratação, perfusão sanguínea, e claro, firmeza da pele. Assim, o efeito lifting permanece mesmo após a absorção do fio, sendo visível também sua contribuição para saúde da pele. A aplicação dos fios italianos permite uma aparência mais natural, pois apenas reposiciona os tecidos.

O procedimento é considerado minimamente invasivo, sendo realizado a nível ambulatorial, ou seja, não é necessário internação, o paciente vai para casa no mesmo dia. Após avaliação médica criteriosa e indicação para o procedimento, ele pode ser realizado no mesmo dia da avaliação.

Para a aplicação do fio italiano são feitas marcações no rosto, delimitando os pontos de acesso e áreas que irá atuar. Sob anestesia local, o paciente acompanha o procedimento, e essa anestesia tem duração de cerca de uma hora.

O fio italiano possui cerdas. Essas cerdas ao longo de toda a sua extensão se agarram ao tecido estimulando a formação de fibroses que ajudarão a estruturar a pele e reduzir a flacidez. As técnicas de aplicação variam conforme a região e o grau de flacidez.
Com o fio italiano na técnica Free Floating, indicada para flacidez leve, uma cânula é inserida de acordo com a marcação feita anteriormente. Por dentro da cânula é colocado um fio com cerdas bidirecionais convergentes. A cânula é retirada e o fio tensionado para abrir as cerdas e fixar-se no tecido. As cerdas irão servir de apoio para a formação de fibroses que ajudarão a estruturar a pele, controlando a flacidez.
Com o fio italiano na técnica Double Needle, indicada para flacidez moderada, é aplicado um fio feito de P(LA/CL) com força tênsil de até 50%. Esse fio possui uma agulha em cada ponta e cerdas convergentes bidirecionais. A aplicação do fio com agulhas duplas é destinada à elevação do terço médio do rosto e pescoço. O formato do produto também permite traçar voltas e semicírculos de modo a criar pontos de apoio para reposicionar a pele.
Para o lifting do terço médio é utilizada a técnica Ancorage, na qual o médico faz uma pequena inserção perto da orelha e fios de PDO com cerdas unidirecionais e força tênsil de até 70% são implantados ao longo da marcação feita previamente, seguindo em direção ao queixo e à linha da mandíbula. Os fios são posicionados em forma de guarda-chuva e ancorados em estruturas firmes próximas ao osso, suspendendo o tecido ao mesmo tempo que incentiva a formação de fibroses para um efeito duradouro.

Recuperação do tratamento da flacidez com fio italiano

É possível notar as primeiras modificações logo após o procedimento. Os acessos feitos para entrada do fio são fechados com micropore e é possível retornar à rotina no mesmo dia. Nos primeiros cinco dias é recomendado não movimentar a musculatura, evitando movimentos amplos como sorrir, bocejar e mastigação intensa. Logo após o procedimento podem surgir pequenos hematomas, vermelhidão, inchaço, sensação de rigidez e tensão, reações corriqueiras que desaparecem naturalmente. Em uma semana o paciente deverá retornar ao consultório para revisão, quando será retirado o curativo e avaliada a recuperação. Nas três primeiras semanas é recomendado não tocar no local e evitar o excesso de atividade física. A aparência final deverá ser visível em até um mês.
As contraindicações ao tratamento com fio italiano são casos de tecido muito fino, rugas faciais profundas, excesso de gordura ou de flacidez. Casos avançados de flacidez na maioria das vezes demandam cirurgia plástica, pois requerem extração do excesso de pele, além de possível remoção de porções da camada muscular e de gordura.

O ideal é iniciar a prevenção da flacidez aos 30 anos, quando o corpo começa a reduzir a produção natural de colágeno e a pele começa a perder sustentação.

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